Instakill é uma banda proveniente da Venezuela, que agrupa em suas composições gêneros como groove, metal industrial, neo metal, hardcore, entre outros.
Atualmente é formada por Gustavo Ventura nos vocais (Ex Ricochet/representante e produtor de eventos), Michael Rangel no baixo e coros (Ex Compayson, UDSKA), Cristian García na bateria e sequências eletrônicas (Ex Now Lyrics/Produtor e DJ), e Luis “El Chino” Soles na guitarra (Diretor de Cinema-Arte-Criativo/Diretor do filme “Vuelo Sobre Ti” de Zapato 3).
Instakill rapidamente escalou dentro da nova onda do Rock Venezuelano, ao compartilhar palco com bandas atuais e de alta trajetória como: Vettor & The Insurrectos, Dama Ciega, Los Delorean, SickFeel, UltraZonido, Arrecho, Core e Grand Bite.
No último 15 de Junho de 2024, participaram do “Caracas Metal Hardcore Fest” no Chapis Club Bar (frente ao Centro Lido), Caracas, compartilhando palco com as bandas Makondo 2.0, Core, Instakill (banda organizadora do evento), Delito e Zikoticos Armados. Instakill se apresentou desta vez com mudanças em sua imagem, logo e um novo integrante, Luis “El Chino” Soles.
- É muito interessante o nome “Instakill”. Fale-nos um pouco sobre os inícios da banda e como chegaram a escolher este nome.
Gustavo: ”Nos formamos em plena pandemia, tomei um tema de uma banda anterior a qual pertencia e decidi refazê-lo, convoquei vários amigos, e amigos de amigos, e assim trabalhamos de forma remota nesse tempo até termos nosso som inicial.
Instakill provém do nome dado a uma poção no jogo Minecraft, um dia em casa meu filho estava jogando e me comentou que essa poção te mata se não estiver atento, e isso transmite Instakill esse poder de avançar contra todas as coisas deste mundo que podem te exterminar, física, moral, emocional e espiritualmente”.
- Fale-nos um pouco sobre a fusão de gêneros, tais como: o Groove metal, o neo metal, o hard rock e outros gêneros que dão vida, ritmo e caracterização ao som único do Groove metal industrial encontrado em Instakill.
Cristian: “Dentro de Instakill existe bastante sinergia, o que se traduz em fazer versátil a fusão de estilos para alcançar um som fresco, partindo de bases com sons eletrônicos, próprios do metal industrial, drum and bass, techno, digital hardcore, que ao combiná-los com guitarras pesadas e linhas de baixo incisivas, rememoram de alguma forma matizes de groove e neo metal, o que tem funcionado nas estruturas compositivas da banda”.
- Como é o processo de composição dentro de Instakill?
Gustavo: “No início, quando trabalhamos na pandemia, fizemos tudo remotamente, devido às restrições, então enviávamos os arquivos das composições, guitarra, bateria, sequência, depois letras e vocais e mixávamos. Quando nos encontrávamos, trabalhávamos o que já havia sido feito enquanto estávamos isolados. Funcionou tão bem que decidimos adotar isso na normalidade e é assim que fazemos; enviamos riffs de guitarras, criamos as baterias e sequências eletrônicas e depois as letras; mixamos, adaptamos e terminamos de fundir tudo no estúdio”.
- O que diferencia Instakill de outros gêneros do metal?
Cristian: “Os Matizes, versatilidade, contundência, a temática positiva e crítica das letras”.
- Quais temas consideram ao compor suas músicas?
Gustavo: “Falamos contra tudo que assassina o próprio ser, contra a depressão, ansiedade, suicídio, aborto, pedofilia, migração forçada, e tudo em prol do bem-estar próprio”.
- Conte-nos como Luis “El Chino” Soles passou a fazer parte de Instakill. Fale-nos um pouco sobre esta nova formação.
Gustavo: “É algo como se os tempos se alinhassem, começamos com Cris, Michael e eu, e nas guitarras sempre tivemos colaboradores, de outras bandas e músicos temporários, mas não tínhamos um guitarrista oficial. El Chino era uma pessoa que conhecíamos por referência e sempre o víamos em shows em comum de outras bandas ou lugares musicais específicos. No início (2022) me mandaram o contato dele porque, segundo diziam, ele buscava fazer algo musicalmente, mas, como disse, os tempos não estavam alinhados. Não foi até nosso recente show de Aniversário (16/03/2024) que nos reencontramos, e ele viu o que estávamos fazendo atualmente. Depois de algumas semanas, conversamos e decidimos nos reunir, e falar sem nenhuma pressão e tudo aconteceu naturalmente. Tem sido genial desde então; uma conexão musical, química, um vínculo a nível humano desde o primeiro momento, compromisso total, aporte no musical, audiovisual, produção e no ânimo, ativação total. Foi como um shot de energia que a banda precisava”.
- Vemos que em breve terão um novo EP. Queremos que nos contem sobre o demo “South American Dreams”, e as músicas “Horizonte” e “Furia”, que farão parte do próximo EP.
Gustavo: “Atualmente estamos gravando três singles dos quais dois são nossos demos que estamos regravando e masterizando com som de single “Horizonte 2022 e South American Dreams 2023” e estamos estreando para este EP um dos nossos últimos temas “Furia“, que é uma crítica total contra a pedofilia e todas as organizações e pessoas que a apoiam. Esperamos poder lançar o primeiro single no final do ano com nosso primeiro vídeo e no meio de 2025 o EP completo, estamos produzindo em nossos estúdios e no Saez Estudios com Eduardo Saez”.
- Em quais formatos planejam lançar o próximo EP?
Gustavo: “Esperamos lançá-lo em vários formatos para o desfrute de todos, obviamente em todas as plataformas digitais, da mesma forma pensamos em editá-lo em formato físico (cd) e em formato QR Card, onde você pode escanear em qualquer lugar onde estiver e ouvir nossa música para que seja fácil de compartilhar com todos que queiram ouvir e se conectar conosco”.
- Conte-nos sobre a turnê que começou em novembro de 2023, intitulada “South-Tour”, e que está prevista para continuar ao longo de 2024.
Cristian: “Efectivamente a turnê começou em 2023 com datas em Caracas, continuando em março de 2024, comemorando o segundo aniversário da banda. Para o segundo semestre de 2024 continuamos em Caracas, a próxima parada é Mérida em julho, retornamos a Caracas para meados de julho e agosto. Para o último trimestre de 2024, outras cidades por confirmar”.
- Qual mensagem Instakill quer transmitir às pessoas que os escutam?
Gustavo: “Em um mundo com sobreinformação onde podem haver milhares de afirmações, é fácil se perder em saber o que é correto, o que não é e como agir. Queremos levar uma luz de entendimento, incitar a pensar que não é só porque algo se repete mil vezes que você deve concordar, a não ser maleáveis, a estar firmes em nossos ideais e convicções, a pensar e pensar e não se deixar manipular nem entrar em um jogo de levar-nos à depressão, ansiedades, suicídios e outras coisas. Simplesmente queremos dizer que podemos superar todas as adversidades e podemos vencer o Instakill desta involução atual.”
- Em quais plataformas digitais podemos ouvir Instakill?
Gustavo: “Vocês podem nos encontrar por enquanto nas seguintes plataformas, onde poderão ouvir nossos demos, algumas apresentações ao vivo e como temos feito nossa música, assim como a réplica de uma variedade de entrevistas. Vamos nos expandir para outras plataformas à medida que formos editando os próximos singles oficiais”.
Instagram: @instakillbandve
Youtube: Instakill Band Vzla
TikTok: Instakillband
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